QUEM TRABALHA MUITO TEM MAIS CHANCE DE TER ATAQUE CARDÍACO ?

Aqueles apaixonados por trabalho devem ficar atentos à saúde, pois uma nova pesquisa sugere que pessoas que executam as tarefas do trabalho por mais de 11 horas diárias têm 67% de chances de sofrer um ataque cardíaco.

Durante 11 anos, mais de sete mil trabalhadores foram pesquisados pela equipe da University College London, no Reino Unido. Eles foram acompanhados e submetidos à análise do cotidiano e histórico médico e, ao final da pesquisa, 192 operários sofreram ataques cardíacos.

Para os cientistas o resultado ajudará a prevenir a saúde do trabalhador, já que será possível medir as horas exatas e saudáveis para cada paciente. Segundo a pesquisa, é importante também que os obesos e fumantes tenham menor carga horária.

“As doenças cardíacas possuem diversos fatores de risco e muitas vezes priorizamos o trabalho em detrimento de nossa saúde. É importante que as pessoas possam mesclar o trabalho com a qualidade de vida”, destaca Alisson Daniel, enfermeiro, tutor do Portal Educação.

Os ataques cardíacos são os principais vilões das pessoas e levam à morte quando a artéria coronariana fica bloqueada, impedindo que o coração receba sangue. Entre os grupos de riscos para a doença estão os fumantes, obesos, hipertensos, àquelas com alto nível de colesterol e sedentários.

Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.

Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.