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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MEDALHAS OLÍMPICAS DE 2012 SÃO AS MAIORES MAIS PESADAS DA HISTÓRIA !!!

As 2.100 medalhas criadas para as Olimpíadas de Londres em 2012 são as mais pesadas medalhas de jogos de verão que vão balançar no pescoço de um atleta, com 400 gramas cada.
Elas foram projetadas pelo mesmo criador de modelos que o cineasta Stanley Kubrick usou em “2001: Uma Odisséia no Espaço”, o britânico David Watkins.
Com 85 milímetros em diâmetro, as medalhas são as maiores também – a equipe britânica até teve que ajustar os bolsos de seus ternos formais para que coubessem neles as medalhas de 7 milímetros de espessura.
A frente das medalhas tem um ícone sobreposto sobre o rio Tâmisa de Londres, e linhas geométricas que supostamente representam a energia da cidade. Nas costas, a deusa grega Nice aparece fora do Estádio Panatenáico de 1896 (dos primeiros jogos olímpicos), representando o espírito do jogo.
Enquanto as medalhas de ouro parecem perfeitas para serem derretidas e transformadas em um bom pedaço de joia, elas têm na verdade apenas 1,34% de ouro, com 92,5% da medalha sendo de prata, e o resto cobre.
Apenas os Jogos Olímpicos de Inverno, de Vancouver, em 2010, vencem as medalhas de 2012 em tamanho e peso, pesando o dobro. O recorde anterior de medalhas de jogos de verão era dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, que pesavam 231 gramas cada.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

14,1% DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS TEM PRESSÃO ALTA

A maior parte dos diagnósticos de hipertensão arterial ocorre em pacientes com idade avançada. No entanto, estudos evidenciam que a doença se inicia na infância ou adolescência. Com base no pressuposto de que a pressão arterial elevada na infância pode acarretar em hipertensão na vida adulta, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) avaliaram fatores associados à enfermidade em 1.125 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, da rede pública de ensino de Salvador. Os resultados, veiculados na revista Cadernos de Saúde Pública, apontaram uma alta prevalência de pressão arterial (14,1%), sendo 4,8% de hipertensão e 9,3% de pré-hipertensão.
A prevalência de pré-hipertensão e hipertensão em crianças e adolescentes é maior entre aqueles com excesso de peso, do sexo feminino e com consumo alimentar inadequado. A detecção precoce dessas alterações pode contribuir para o desenvolvimento de programas de saúde de caráter preventivo, com enfoque na mudança de estilo de vida, voltada para a promoção de saúde, evitando-se que milhares de jovens desenvolvam prematuramente doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico.
Os dados também indicaram uma grande ocorrência de excesso de peso e obesidade de 12,6% nos participantes da pesquisa, sendo que 8,7% dos entrevistados apresentaram circunferência da cintura acima do recomendado e 35,7% eram fisicamente inativos. Segundo os pesquisadores, os participantes com excesso de peso mostraram ter cerca de três vezes mais chances de apresentarem pré ou hipertensão arterial.
O índice elevado de crianças e adolescentes acima do peso, de acordo com os estudiosos, pode ser explicado pelas modificações nutricionais no estilo de vida da população brasileira nos últimos anos. Essas mudanças favoreceriam o aumento do consumo de alimentos industrializados, a alimentação fora de casa e a substituição das refeições tradicionais pelos lanches, o que acarretaria no elevado consumo excessivo de sal, produtos gordurosos, açúcares simples, doces e bebidas açucaradas, além da diminuição do consumo de frutas, verduras e cereais integrais.
Embora as evidências indiquem que a adoção de estilo de vida saudável constitua base fundamental para a prevenção e o tratamento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, o desafio atual se constitui na execução de estratégias eficazes, duradouras e viáveis no campo da saúde pública que conduzam a adoção desse estilo de vida em crianças e adolescentes, destacam os pesquisadores. É possível que o espaço escolar seja o ambiente favorecedor de ações de promoção de estilo de vida saudável, como alimentação adequada e atividade física, evitando que milhares de jovens desenvolvam prematuramente, em especial, doença arterial coronariana e vascular encefálica.
Fonte: Agência Fiocruz

terça-feira, 26 de julho de 2011

EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E NÍVEL EDUCACIONAL?

Um estudo realizado em São Carlos (SP) mostrou que a síndrome metabólica é altamente prevalente na cidade. Além disso, a gravidade do problema tem relação direta com os níveis educacionais da população.
A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco cardiovascular que inclui hiperglicemia – com ou sem diabetes –, hipertensão arterial, obesidade e aumento da circunferência da cintura.
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi veiculado na edição online e em breve será publicado na versão impressa da revista Brazilian Journal of Medical and Biological Research.
Autora principal do artigo, a endocrinologista Angela Leal, professora do Departamento de Medicina da UFSCar, disse que o estudo de base populacional envolveu 1.116 indivíduos de 30 a 79 anos. O trabalho incluiu coleta de sangue, avaliação da pressão arterial e medição de peso e circunferência abdominal, além da aplicação de questionários sobre condições de saúde e indicativos sociodemográficos.
A análise dos dados revelou que a prevalência da síndrome metabólica foi de 35,7% entre os homens e de 38% entre as mulheres. Com o critério que inclui circunferência abdominal, a prevalência sobe para 45,3% entre os homens e para 45,5% entre as mulheres.
“Os resultados mostram que a prevalência da síndrome metabólica é muito alta. Mas o que nos chamou mais a atenção é que foi observada uma clara associação do problema com a condição educacional. Quanto mais baixo o nível educacional, maior o risco de síndrome metabólica”, disse Leal.
Os resultados, segundo ela, sugerem que o planejamento de políticas publicas de saúde voltadas para a redução do risco de síndrome metabólica, nos países em desenvolvimento, deve levar em conta o aprimoramento da educação.
“O baixo nível educacional é um gargalo para a saúde no Brasil. Não conseguiremos melhorar as condições de saúde se os níveis educacionais permanecerem baixos. Esse trabalho vem se somar a inúmeros outros que revelaram a correlação entre saúde e educação”, declarou.
Além da associação da prevalência da síndrome metabólica com a condição educacional, o estudo também detectou, em menores níveis, associação do problema com a faixa etária, o peso e a cor da pele, segundo Leal. Não foi detectada, no entanto, associação entre a prevalência da síndrome metabólica e a renda familiar, ou o hábito de fumar.
Entre as mulheres, a circunferência abdominal aumentada foi quase duas vezes mais frequente que entre os homens: 66,5%, contra 37,4%, segundo a pesquisa.
“Os estudos de base populacional ajudam a traçar um perfil da população. O trabalho reuniu dados sobre alterações de colesterol, triglicérides e hipertensão arterial, além dos dados sobre o histórico de saúde e as variáveis sociodemográficas. Ainda colhemos dados sobre atividade física, que serão avaliados no segundo semestre de 2011”, disse Leal.
De acordo com os critérios de diagnóstico adotados, 13,5% dos indivíduos pesquisados apresentaram diabetes mellitus. Um estudo concluído pelo mesmo grupo em 2009, também sob coordenação de Leal, já havia concluído que a prevalência de diabetes mellitus chegava a 13,5% entre os habitantes de São Carlos. O número sugeria um aumento na prevalência da doença em relação a estudos anteriores feitos no Brasil.
No estudo atual, a síndrome metabólica foi abordada, no estudo, a partir de dois dos principais critérios internacionais: o da Federação Internacional de Diabetes – que inclui a variável da circunferência abdominal – e o NCEP-ATPIII (sigla para National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel 3).

Fonte: Leal A et al. Prevalence of metabolic syndrome and its association with educational inequalities among Brazilian adults: a population-based study. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 2011.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ASSISTIR MUITO TEMPO DE TV AUMENTA O RISCO DE DESENVOLVER DOENÇAS ?

Recentemente uma meta-análise coordenada por pesquisadores da Dinamarca e de Harvard foi publicada no conceituado Journal American Medical Association (JAMA) sobre o assunto.
No início dos anos 50, o famoso Dr. Jeremis Morris, em um estudo clássico mostrou que motoristas de ônibus de Londres, que ficavam sentados por muito tempo, apresentaram maior incidência de mortalidade cardio-vascular do que os cobradores dos mesmos ônibus que tinham maior movimentação. Em 2009, o Dr. Peter Katzmarzyk publicou um artigo que mostrou a forte relação entre o tempo sentado e mortalidade por todas as causas. Logo após, Dunstan evidenciou a relação da mortalidade com o tempo de TV. Posteriormente outras pesquisas vieram a fortalecer o perigo de passar muito tempo sentado e tempo de TV na incidência de doenças crônicas não transmissíveis e com mortalidade precoce.
Em um grande levantamento bibliográfico, que incluiu buscas na plataforma Medline e EMBASE entre os anos de 1970 a 2011, foram encontrados 1655 trabalhos publicados nessas duas bases de dados sendo 1040 na EMBASE e 615 no Medline. Desse total, após obedecer aos critérios de inclusão e exclusão e observar a qualidade dos trabalhos, foram selecionados oito artigos, sendo que para estabelecer a associação entre tempo de TV e Diabetes Tipo 2 foram utilizados quatro artigos, para Doenças Cardiovasculares fatais e não fatais foram inseridos 4 artigos e para tempo de TV e mortalidade por todas as causas foram tres artigos. O total de participantes nesta análise alcançou a expressiva amostra de 236.700 pessoas avaliadas.
Os resultados apontaram que aumentar duas horas adicionais de ficar assistindo TV elevou o risco de incidência para Diabetes Tipo 2 em 20% (1,20 IC 95% 1.14-1.27); para Doenças Cardiovasculares fatais ou não o risco aumentou em 15% (1,15 IC 95% 1.06-1.23); enquanto que para Mortalidade por todas as causas o risco foi 13% maior (1,13 IC 1.07-1.18).
Os autores concluíram que manter longo período sentado à frente das TVs representa maior risco para desenvolver Diabetes do Tipo 2, Doenças Cardiovasculares e Mortalidade.

Fonte: Grontved A, Hu FB. Television viewing and risk of type 2 diabetes, cardiovascular disease, and all-cause mortality. JAMA. 2011:305(23): 2448-2455.
                                                                                                                     

sexta-feira, 15 de julho de 2011

CLASSE C É A QUE MAIS SE EXERCITA EM ACADEMIAS !!!

Pesquisa realizada pelo Data Popular aponta que o Brasil é o maior mercado do segmento da América Latina.
Entre os anos de 2001 e 2010, o total de academias cresceu 21 vezes. Os brasileiros da Classe C são os que mais frequentam academias. Segundo um estudo realizado pelo Data Popular, mais das metade (52%) dos alunos dos estabelecimentos pertence à chamada nova classe média.
A pesquisa mostra ainda que o país é o segundo maior mercado no mundo deste tipo negócio e o primeiro na América Latina.
Entre os anos de 2001 e 2010, o total de academias cresceu 21 vezes, passando de 797 para 16.952. O estado de São Paulo é o que conta com o maior número de academias, com 6.447, seguido por Santa Catarina (1.788), e pelo Rio Grande do Sul (1.348).
Os consumidores emergentes também representam mais da metade dos brasileiros que praticam uma atividade física pelo menos uma vez por semana (82%), somando 7,7 milhões de pessoas.
A classe DE vem em seguida, com 3 milhões (34%), enquanto o topo da pirâmide conta com 4,6 milhões (18%). O mercado esportivo estima que 79 milhões de brasileiros tenham interesse por atividades neste segmento e que mais da
metade deste total pertença à classe C (54,2%).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DEVO FAZER EXERCÍCIOS COM GRIPE OU RESFRIADO ?

O corredor, do experiente ao iniciante, deve saber que a prática da atividade física pode afetar o sistema imunológico, o mecanismo de defesa do corpo humano contra microorganismos invasores. Nesse caso, o prejuízo para o praticante de atividade física  pode ser imenso. Isso porque, além da possibilidade de ficar mais suscetível a gripes, resfriados e outras doenças infecciosas, o sujeito que não fizer o repouso adequado pode ter sua recuperação retardada. Por isso, é importante saber o momento certo em que deve se dar uma pausa nos treinos.
O consenso da Sociedade internacional de Imunologia do Exercício, publicado neste ano, recomenda que o exercício deve ser interrompido se a pessoa apresentar sinais de infecções como febre, mal estar e dores de cabeça. Além disso, nesse caso deve-se procurar um médico e só retornar ao treinamento após alguns dias de recuperação.
Além do descanso adequado, a orientação de um nutricionista pode ser importante para que o corredor evite esses problemas, sendo necessária uma dieta adequada antes, durante e após a atividade física. Para facilitar este trabalho, deve-se aumentar a ingestão de antioxidantes, como frutas e verduras. A vitamina C também é um antioxidante, e alimentos como laranja, limão, brócolis contribuem para a melhora do sistema imunológico.
Esta baixa imunológica, no entanto, acontece geralmente em treinos de longa duração. Os exercícios com duração superior a 90 minutos costumam ser os mais prejudiciais.
Alguns estudos mostram relação entre exercícios moderados e atividade do nosso sistema de defesa. Já exercícios intensos, de longa duração e alta intensidade, podem ser prejudiciais para o sistema imune, pois durante uma maratona, por exemplo, há liberação de hormônios que pioram a imunidade.
Se você tem o interesse em participar de uma prova longa e intensa, é necessário  orientações específicas de profissionais qualificados, como nutricionista, personal trainer e médico.

domingo, 10 de julho de 2011

CRIANÇAS POUCO ATIVAS

Quando a criança cresce e passa para o ensino médio, o nível de atividade aumenta. Alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental, indica levantamento feito pelas secretarias da Saúde e da Educação, realizado em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).
A tendência sempre foi o inverso. Quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta. Indica que, a cada geração, o problema da falta de atividade física se agrava.
“A hipótese principal é que as crianças têm exposição maior a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia. Porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente. Uma das consequências é a obesidade infantil”, disse Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo, programa estadual voltado ao incentivo da prática de atividades físicas.
O programa Agita São Paulo recomenda que as crianças se movimentem em pé por cinco minutos a cada meia hora de atividade sentada.
Matsudo coordena o projeto de pesquisa Análise das Curvas de Crescimento, Desenvolvimento e Maturação de Escolares de Ilhabela, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5ª e 9ª séries do ensino fundamental (ciclo II) e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o Estado de São Paulo.
Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade. A recomendação internacional mínima para realizar atividade física é de 300 minutos por semana para crianças e 150 minutos para adultos.
Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica (capacidade do organismo em transportar oxigênio).

Celafiscs: www.celafiscs.org.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

A PRESSÃO ARTERIAL VARIA COM A IDADE ?

A pressão arterial varia ao longo da vida das pessoas, passando por quatro fases bem distintas. Esta é a conclusão surpreendente de uma nova pesquisa realizada por médicos da Universidade College London, no Reino Unido, e publicada na revista PLoS Medicine.
A descoberta vai alterar aquilo que é tido como regra geral hoje, em que os profissionais da área da saúde buscam como condição saudável uma pressão arterial ao redor de 12 por 8, independente da idade.

Fases da pressão arterial
Neste estudo, os cientistas usaram dados de vários trabalhos anteriores, nos quais a pressão sanguínea das pessoas foi colhida várias vezes ao longo do tempo.
Eles descobriram que a pressão arterial varia ao longo da vida, seguindo quatro fases bem distintas, sempre em relação ao padrão de 12 por 8:
  • um rápido aumento durante o crescimento do adolescente;
  • um suave aumento no início da idade adulta;
  • um aumento na meia-idade (em geral, ao redor dos 40 anos);
  • um aumento lento e uma reversão da pressão arterial na terceira idade.
Diferenças na pressão arterial por idade
"A maior parte do nosso entendimento da progressão da pressão arterial sistólica em relação à idade vem de dados transversais, que não capturam diretamente as alterações individuais," escrevem os autores do estudo.
"Nós estimamos as trajetórias da pressão sanguínea sistólica no curso da vida usando dados longitudinais de sete coortes de base populacional e de um coorte com predominância de trabalhadores de escritório [...] e com dados referentes a diferentes faixas etárias, mas sobrepostas."
Com isto, foram avaliadas 102.580 tomadas de pressão sanguínea de 30.372 indivíduos, entre 7 e 80 anos de idade.
Os pesquisadores avaliaram as diferenças entre as medições em estudos feitos na população em geral e em grupos separados por ocupação.
Suas descobertas sugerem que o grupo ocupacional dos trabalhadores de escritório apresenta uma pressão arterial média mais baixa do que a população em geral, com o aumento típico da pressão arterial na meia-idade surgindo mais tarde.
Segundo os pesquisadores, a dieta e o estilo de vida ajudam a modificar os níveis de pressão arterial. Circunstâncias sociais e econômicas também afetam esses níveis.

Diferenças na pressão entre homens e mulheres
A equipe descobriu que as mulheres no início da vida adulta têm pressão arterial mais baixa do que os homens, mas esta taxa aumenta depois na meia-idade, desencadeada provavelmente por efeitos relacionados à menopausa ou sensibilidade ao sal.
Com isto, homens e mulheres têm pressão arterial média semelhante conforme envelhecem. A maior diferença na pressão sanguínea entre os sexos foi encontrada aos 26 anos. As mulheres experimentaram o maior aumento ao redor dos 70 anos.
Os pesquisadores também observaram uma forte ligação entre o índice de massa corporal e a pressão arterial ao longo da vida.

Fonte: Diário da Saúde