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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE DEVE COMEÇAR NA INFÂNCIA

Ministério da Saúde inicia mobilização de prevenção da doença, com foco na alimentação rica em cálcio e atividade física. Agravo atinge 10 milhões de brasileiros
A osteoporose deve ser prevenida desde a infância. O alerta do Ministério da Saúde para hoje (20), dia mundial de combate à doença, será tema da campanha que começa no dia 22 de outubro. A mobilização nacional tem o objetivo de reduzir a incidência da doença, que atualmente atinge 10 milhões de brasileiros. O tema é “Prevenção da osteoporose: da criança à pessoa idosa” e chama a atenção para o fato de que a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças pode prevenir, ou minimizar o aparecimento da doença na vida adulta.
A osteoporose faz parte do processo natural de envelhecimento e caracteriza-se pela diminuição substancial da massa óssea que provoca ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos à fraturas. “É uma doença silenciosa e que causa muito sofrimento, já que, geralmente, é descoberta em idosos, após fratura provocada por uma queda e até escorregão”, explicaa coordenadora da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, LuizaMachado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens, acima de 50 anos, sofrem com a osteoporose. No Brasil, o número de pessoas que possuem a doença chega a 10 milhões e os gastos com o tratamento e a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), são altos. “Só em 2010, o SUS gastou aproximadamenteR$ 81 milhões para a atenção ao paciente portador de osteoporose e vítima de quedas e fraturas”, informa Luiza Machado.
A meta do governo federal é reduzir em 2%, ao ano, a taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur em pessoas idosas. Apenas, em 2010, foram internados 74 mil brasileiros na rede pública por fratura de fêmur. Para isso, o governo federal firmou acordo com estados e municípios (com população acima de 100 mil habitantes), para a redução progressiva de internações por fratura de fêmur, desde 2008 com o Pacto Pela Vida. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CRIANÇAS GORDAS? A CULPA É DOS PAIS

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) têm acompanhado o crescimento da obesidade e sobrepeso na população local.
O peso das crianças em Maringá preocupa: uma em cada três crianças da cidade está acima do peso, em um gráfico que vem apontando para o alto.
Edna Regina Netto de Oliveira coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Obesidade e Exercício (Grepo), da UEM. Farmacêutica, mestre em Ciência de Alimentos e doutora em Ciências, ela atribui o aumento de peso das crianças à mudança no comportamento das famílias.
Cada vez há menos arroz e feijão no prato, enquanto lanches e refrigerantes ganham espaço. A falta de atividade física, em tempos de internet e videogame, também colabora.
Edna avalia que o poder público deveria ser mais atuante, com campanhas sobre os malefícios do excesso de peso, mas não isenta os pais de culpa. Segundo ela, casos de crianças acima do peso por conta da genética são raros. Famílias estão acima do peso por conta da má educação alimentar.
Os pesquisadores constataram que dinheiro não é sinônimo de alimentação saudável nem de maior controle dos pais. Nas crianças de classes sociais mais altas sobrepeso e obesidade são frequentes. Nas escolas públicas, a vilã é a merenda.
Crianças de escolas em regiões onde não há pobreza, comem a merenda às 10 da manhã, para ao meio-dia chegar em casa e almoçar de novo.

Fonte: O Diário