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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

QUAIS SÃO OS CUIDADOS PARA FAZER ATIVIDADE FÍSICA NO CALOR ?

Os dias bonitos e ensolarados dão ânimo extra para você levantar da cama mais cedo e sair para praticar atividades físicas ao ar livre. Pensando nas horas de lazer como a praia, a vontade de ficar em forma é ainda maior. Mas conforme a temperatura do dia sobe, também aumentam os cuidados necessários para a prática de atividades físicas sem riscos à saúde.
1-Horário: Prefira de manhã cedo, antes das 10 horas, e no final da tarde, após às 16 horas;
2-Roupas: devem ser leves. Existem tecidos próprios para atividade física que não absorvem o calor. Evite tecidos fechados, quentes e escuros e óculos também são importantes;
3-Aquecimento e alongamento: Faça uma caminhada ou carrida leve além do alongamento que deve ser feito durante 10-15 segundos por tipo de movimento;
4-Treino: Deve ser realizado de acordo com o que foi estipulado pelo treinador ou aquele que você já está acostumado a fazer. Respeite os limites do seu corpo. A atividade física deve trazer bem-estar;
5- Água: Para os dias mais quentes, principalmente se o exercício for aeróbico (caminhada, corrida, bicicleta) tome bastante água, antes, durante e após a prática. A água é muito bem aceita pelo corpo e, se for de gole em gole, consegue hidratar bem. No caso de atividades muito intensas, melhor recorrer a um isotônico (que pode ser a água de coco ou um industrializado), mais fácil de ser absorvido pelo estômago (até melhor do que a água) e ainda consegue trazer sais minerais para repor o que perdemos no suor;
6- O que comer: Nunca pratique atividade física de barriga vazia. Não é preciso fazer um banquete, mas um pequeno lanche e até mesmo um almoço leve são indicados, pelo menos duas horas antes. Muitos são os alimentos que dão energia e eles podem variar de acordo com o tipo de atividade escolhida. Boas escolhas são as frutas e os sucos naturais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIMITA A QUANTIDADE DE SAL EM ALIMENTOS !!!

O acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos foi assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com representantes da indústria alimentícia. O texto define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, como batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda como consumo máximo de sódio menos de cinco gramas de sal diários por pessoa, até 2020.
 A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento às doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Segundo os especialistas é uma ação de prevenção. Além do esforço para a mudança de hábito alimentar.
 A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.
Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

POUCA ATIVIDADE FÍSICA E MUITA TV AUMENTAM RISO DE DEPRESSÃO EM MULHERES

Estudo revelou que as mais sedentárias podem ter 20% mais chances de enfrentar quadros depressivos.
Mulheres que se exercitam mais e assistem menos televisão são aquelas com menor riscos de serem diagnosticadas com depressão. É isso que diz um estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, e publicado no American Journal of Epidemiology.
A pesquisa aplicou um questionário em 50 mil mulheres, com perguntas sobre saúde e estilo de vida, as quais elas responderam a cada dois anos no período entre 1992 e 2006. No início do estudo, nenhuma dessas mulheres apresentava depressão. Após esses 14 anos, 6.500 voluntárias haviam sido diagnosticadas com o problema.
O estudo observou que o fator mais impactante relacionado aos quadros depressivos foi a prática de atividade física. As mulheres que revelaram se exercitar durante 90 minutos ou mais por dia tinham 20% menos chances de desenvolver depressão do que aquelas que se exercitavam por 10 minutos ou menos diariamente.
Assistir televisão foi identificado como hábito relacionado à depressão. Segundo a pesquisa, as mulheres que passavam mais tempo em frente ao aparelho apresentaram 13% mais riscos de ter depressão do que aquelas que raramente ligavam a TV. Segundo Lucas, uma possível explicação para essas duas relações está no fato de que muitas mulheres substituem o tempo em que poderiam praticar alguma atividade física por ficar em frente à televisão.
Embora o estudo tenha colocado a depressão como consequência de não praticar atividade física, os pesquisadores também consideram a hipótese de que, em certos casos, a mulher possa ter experimentado alguns sintomas da depressão antes de ser diagnosticada formalmente com o problema. Assim, deixou de se exercitar após ser acometida pelo problema, e não antes.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VOCÊ SABE O QUE É SARCOPENIA ?

À medida que envelhecemos, além do aparecimento ou agravamento de certas doenças, outra preocupação se torna cada vez mais comum são as quedas e suas respectivas complicações. Mas por que o risco de cair aumenta com o passar dos anos? Uma das causas é a sarcopenia, um problema que indica a perda da massa muscular e que tem um impacto significante na saúde.
O pico da força muscular no ser humano é atingido entre os 20 e 30 anos de idade. Após este período tem início uma redução gradual e progressiva, tornando-se perceptível a partir dos 60 anos. Indivíduos saudáveis entre 70 e 80 anos tem perda de 20% a 40% da sua força física.
As quedas e as perdas funcionais são os maiores problemas associados à Sarcopenia. Estudos mostram que ocorre uma queda na força entre 24% e 50% nos idosos. Tal cenário se reflete, no dia a dia, em perda de capacidade de locomoção, aumento na incidência de quedas e perda de independência, quando um simples ato de subir escadas ou ir até a padaria, por exemplo, se tornam sacrifícios para o idoso.
Para minimizar a perda de massa muscular, profissionais da área da saúde têm dado crescente ênfase aos exercícios de fortalecimento dos músculos, também conhecidos como exercícios resistidos. As características gerais dos programas de treinamento de força para idosos são: escolha dos exercícios, sequência, número de repetições, intervalo, intensidade e volume do treino.
O treinamento de resistência ajuda no ganho de força muscular, na hipertrofia muscular e no aumento de massa magra, além de melhorar o equilíbrio físico e a capacidade funcional. A atividade física regular controlada resulta em melhora na capacidade funcional de pessoas na terceira idade, auxiliando também na redução da perda de massa e na força muscular, retardando, portanto, a progressão da sarcopenia e fazendo com que os idosos se tornem mais independentes em seu cotidiano.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA MELHORA A FUNÇÃO RENAL?

A principal função dos rins é remover resíduos líquidos e nitrogenados. Atualmente, cerca de 17% dos adultos tem doença renal crônica. Modificações do estilo de vida, incluindo a atividade física têm provado ser eficaz na prevenção de doenças crônicas. Um estudo publicado na ótima Medicine and Science in Sports and Exercise em 2011, comandado pelo pesquisador Hawkins tentou determinar a associação entre a atividade física (leve, moderada a vigorosa e total) e comportamento sedentário com a função renal crônica.
Esse estudo foi desenvolvido pelo NHANES dos EUA. Os sujeitos responderam questionários e utilizaram acelerômetros para avaliar a atividade física. A função renal foi avaliada mediante exames físicos que recolheram amostras de laboratório.
Os autores concluíram que a atividade física (leve e total) está associada com a função renal. Indivíduos que acumularam 1 hora ou mais de atividade física tinham entre 3 e 6% maiores taxas glomerular.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

QUANTO TEMPO DE TV POR DIA O SEU FILHO PODE ASSISTIR ?

Evidências sugerem que atividade física regular tem sido aceita na prevenção de vários fatores de risco para todas as idades, sexo, e grupos econômicos. Dados do Canadian Health Measures Survey de 2011 mostraram que apenas 7% de crianças e jovens de 6 a 19 anos fazem pelo menos 60 minutos de atividade física de moderada a vigorosa por dia. Entretanto, as crianças ficam em média 62% do tempo do dia realizando atividades de comportamento sedentário (TV, computador, e outros). Uma revisão sistemática comandada por Mark Tremblay publicada no importante International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity em 2011 teve como objetivo examinar o comportamento sedentário em relação a saúde de crianças e jovens (5 a 17 anos).
O grupo de pesquisadores analisou alguns indicadores de saúde como comportamento sedentário, composição corporal, aptidão física e síndrome metabólica. O levantamento foi feito nas seguintes bases de dados: Ovid Medline, Ovid Embase e Ovid PsycInfo. De centenas de pesquisas científicas publicadas em renomadas revistas especializadas, os autores verificaram que 85,5% dos estudos mostraram conclusões similares: O aumento do tempo sedentário está diretamente associado com indicadores negativos de saúde como atividade e aptidão física, composição corporal (adiposidade e peso). É recomendado que crianças e jovens não passem mais de 2 horas de TV por dia.

Fonte: Tremblay M. et al. Systematic review of sedentary behaviour and health indicators in school aged children. Int J Behav Nut and Phys Act. 8, 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE DEVE COMEÇAR NA INFÂNCIA

Ministério da Saúde inicia mobilização de prevenção da doença, com foco na alimentação rica em cálcio e atividade física. Agravo atinge 10 milhões de brasileiros
A osteoporose deve ser prevenida desde a infância. O alerta do Ministério da Saúde para hoje (20), dia mundial de combate à doença, será tema da campanha que começa no dia 22 de outubro. A mobilização nacional tem o objetivo de reduzir a incidência da doença, que atualmente atinge 10 milhões de brasileiros. O tema é “Prevenção da osteoporose: da criança à pessoa idosa” e chama a atenção para o fato de que a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças pode prevenir, ou minimizar o aparecimento da doença na vida adulta.
A osteoporose faz parte do processo natural de envelhecimento e caracteriza-se pela diminuição substancial da massa óssea que provoca ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos à fraturas. “É uma doença silenciosa e que causa muito sofrimento, já que, geralmente, é descoberta em idosos, após fratura provocada por uma queda e até escorregão”, explicaa coordenadora da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, LuizaMachado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens, acima de 50 anos, sofrem com a osteoporose. No Brasil, o número de pessoas que possuem a doença chega a 10 milhões e os gastos com o tratamento e a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), são altos. “Só em 2010, o SUS gastou aproximadamenteR$ 81 milhões para a atenção ao paciente portador de osteoporose e vítima de quedas e fraturas”, informa Luiza Machado.
A meta do governo federal é reduzir em 2%, ao ano, a taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur em pessoas idosas. Apenas, em 2010, foram internados 74 mil brasileiros na rede pública por fratura de fêmur. Para isso, o governo federal firmou acordo com estados e municípios (com população acima de 100 mil habitantes), para a redução progressiva de internações por fratura de fêmur, desde 2008 com o Pacto Pela Vida. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CRIANÇAS GORDAS? A CULPA É DOS PAIS

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) têm acompanhado o crescimento da obesidade e sobrepeso na população local.
O peso das crianças em Maringá preocupa: uma em cada três crianças da cidade está acima do peso, em um gráfico que vem apontando para o alto.
Edna Regina Netto de Oliveira coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Obesidade e Exercício (Grepo), da UEM. Farmacêutica, mestre em Ciência de Alimentos e doutora em Ciências, ela atribui o aumento de peso das crianças à mudança no comportamento das famílias.
Cada vez há menos arroz e feijão no prato, enquanto lanches e refrigerantes ganham espaço. A falta de atividade física, em tempos de internet e videogame, também colabora.
Edna avalia que o poder público deveria ser mais atuante, com campanhas sobre os malefícios do excesso de peso, mas não isenta os pais de culpa. Segundo ela, casos de crianças acima do peso por conta da genética são raros. Famílias estão acima do peso por conta da má educação alimentar.
Os pesquisadores constataram que dinheiro não é sinônimo de alimentação saudável nem de maior controle dos pais. Nas crianças de classes sociais mais altas sobrepeso e obesidade são frequentes. Nas escolas públicas, a vilã é a merenda.
Crianças de escolas em regiões onde não há pobreza, comem a merenda às 10 da manhã, para ao meio-dia chegar em casa e almoçar de novo.

Fonte: O Diário

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA MELHORA O HUMOR ?

Não é novidade que a atividade física promove a sensação de bem-estar e aumento da autoestima, pois ela produz mais serotonina, neurotransmissor responsável pelo bom humor. O que se descobriu agora é que movimentar o corpo também pode ajudar a curar distúrbios psicológicos como ansiedade e depressão em adolescentes obesos. Uma vez executado, o exercício mobiliza mais ácido graxo no organismo e o usa como fonte de energia. Esse processo facilita a entrada do aminoácido triptofano, matéria-prima da serotonina do sangue para o cérebro e isso dá a sensação de bem-estar. Segundo um estudo da Noruega, mulheres com distúrbios de ansiedade revelam ter ficado menos irritadas após seis semanas de prática de exercícios. Elas foram submetidas a passeios de bicicleta e treino com pesos. Dentre eles, a musculação foi a que obteve o melhor resultado, proporcionando um aumento significativo em seu humor.

Fonte: Diário do Grande ABC

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ESCOLARIDADE DOS PAIS PODEM INFLUENCIAR HÁBITOS ALIMENTARES DOS FILHOS ?

 A renda familiar e a escolaridade dos pais são fatores que influenciam na dieta dos adolescentes, restringindo a ingestão de nutrientes importantes no combate de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
A conclusão é de uma pesquisa realizada na capital paulista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e publicada na revista Public Health Nutrition.
Com o objetivo de avaliar o consumo alimentar de 525 adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, o trabalho integrou o Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA), que visa conhecer com mais detalhes o perfil epidemiológico da população da cidade.
O nutriente com maior percentual de ingestão inadequada nessa faixa etária foi a vitamina E, apresentando deficiência de 99% na dieta de ambos os sexos. Em segundo lugar esteve o magnésio, com 89% de inadequação entre os adolescentes do sexo masculino e 84% do feminino, seguido pelas vitaminas A (78% e 71%), C (79% e 53%) e B6 (21% e 33%).
O estudo verificou ainda que a deficiência na dieta também esteve relacionada ao nível escolar dos pais. Os dados mostraram que a menor escolaridade foi associada às maiores prevalências de inadequação de consumo dos mesmos nutrientes apontados em jovens de baixa renda.

O artigo Socio-economic variables influence the prevalence of inadequate nutrient intake in Brazilian adolescents: results from a population-based survey, de Eliseu Verly Júnior, Regina Mara Fisberg, Dirce Maria Lobo Marchioni e Chester Luiz Galvão César, pode ser lido por assinantes da Public Health Nutrition em journals.cambridge.org/action/displayAbstract fromPage=online&aid=8347250&fulltextType=RA&fileId=S1368980011000760

Fonte: Agência FAPESP

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O QUE DIFERENCIA UM ATLETA OLÍMPICO DE UM SEDENTÁRIO ?

De acordo com um novo estudo, essa diferença pode estar nos genes. Pesquisadores descobriram que a desativação de dois genes nos músculos de ratos limita severamente sua atividade – especificamente, a habilidade de correr.
Essa descoberta pode ajudar a explicar por que algumas pessoas têm tanta dificuldade de sair do sofá, e por que quanto mais sedentária é uma pessoa, mais difícil é fazê-la entrar em movimento.
Os genes “atletas” estão associados a uma importante proteína, chamada de proteína quinase ativada (AMPK), que está envolvida em diferentes ações de nossas células, e são ativadas durante os exercícios. Esses genes permitem que os músculos produzam energia a partir de açúcares. Se o processo é bloqueado, os músculos não são capazes de funcionar bem.
A diferença entre os ratos geneticamente modificados de seus familiares saudáveis foi bastante clara. Os camundongos pareciam idênticos entre si, mas em questão de segundos era possível ver quais tinham os genes e quais não. Principalmente porque ratos gostam de correr, e enquanto ratos normais corriam por quilômetros, os que não tinham os genes nos músculos não eram capazes de fazer o mesmo.
Quando os pesquisadores analisaram mais atentamente os músculos dos roedores, viram que ratos com defeitos no complexo AMPK tinham níveis muito mais baixos de células de energia, chamadas de mitocôndrias. Essa perda prejudica a capacidade das células musculares usarem açúcares durante os exercícios – a fonte mais fácil, rápida e eficiente de energia disponível para os músculos.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o exercício físico faz com que o número de mitocôndrias nos músculos aumente.
Como o AMPK é normalmente ativado durante exercícios, e os ratos geneticamente modificados com defeito no AMPK possuem menos mitocôndrias, pesquisadores acreditam que os dois elementos – número de mitocôndrias e o complexo AMPK – estão relacionados.
“Quando você se exercita, tem mais mitocôndrias crescendo em seu músculo. Se você não faz exercício, o número de mitocôndrias diminui. Ao remover estes genes [que controlam o AMPK], nós identificamos o regulador chave da mitocôndria, que é a enzima AMPK”, disse Steinberg, um dos cientistas envolvidos no estudo.
Essas descobertas são importantes para indivíduos que tem dificuldade em se exercitar, como obesos, asmáticos e deficientes físicos. A incapacidade de se exercitar pode trazer outras complicações, como diabetes e doenças cardíacas.
O estudo também traz uma mensagem para os amantes do sofá: à medida que removemos a atividade física de nossas vidas, principalmente devido às novas tecnologias, o nível de condicionamento físico cai e reduz as mitocôndrias de nossos músculos. Isso torna qualquer início de exercício muito mais difícil no futuro.

Fonte: hypesience

terça-feira, 6 de setembro de 2011

AVC FAZ MAIS DE 100 VÍTIMAS POR DIA EM SP

 Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, 106 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos do Estado de São Paulo com acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE).
Em 2010, houve 38,9 mil internações por AVC no Sistema Único de Saúde (SUS) paulista, número acima das 36,1 mil registradas no ano anterior.
De acordo com a Secretaria, pacientes com mais de 70 anos são os mais acometidos pela doença no estado, com 15,9 mil internações em 2010. A segunda faixa etária com mais hospitalizações é a de 50 a 59 anos, com 7,3 mil registros. Já as pessoas entre 30 e 49 anos responderam por 5,5 mil internações em 2010.
Segundo Reinaldo Teixeira Ribeiro, neurologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) "Dr. Luiz Roberto Barradas Barata", em Heliópolis, zona sul da capital paulista, as principais causas para a ocorrência de derrames são hipertensão arterial sistêmica (conhecida popularmente como pressão alta), diabetes mellitus (níveis altos de açúcar no sangue), dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos), tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse.
Além disso, o especialista ressalta que os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo.
"O estilo de vida urbano atual favorece com que as pessoas sejam estressadas, sedentárias, consumam alimentos ricos em gorduras, fiquem acima do peso e desenvolvam pressão alta e diabetes antes do que acontecia antigamente", disse Ribeiro.
Para o neurologista, um estilo de vida mais saudável com a redução do estresse, prática regular de atividades físicas e alimentação balanceada podem evitar que fatores de risco como a pressão alta e o diabetes apareçam.
O médico afirma ser importante também que a população saiba reconhecer os sinais da doença para que haja socorro imediato, favorecendo o tratamento.
"Deve-se suspeitar que a pessoa esteja sofrendo um acidente vascular cerebral ou encefálico quando, de repente, ela fique com a boa torta para um lado; com um braço e/ou um perna dormentes, pesados, difíceis de levantar, e dificuldade para falar", disse Ribeiro.

Mais informações: http://www.saude.sp.gov.br/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MULHERES QUE SE EXERCITAM TEM MENOR RISCO DE DESENVOLVER DOÊNÇA REUMÁTICA

A fibromialgia é uma dos mais de 100 tipos de doenças reumáticas existentes. É uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a três meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadri, braços e pernas. Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva, distúrbios de humor. A prevalência da fibromialgia aumenta com a idade e é consideravelmente mais elevada entre as mulheres. Recentemente, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho, estabelecendo uma relação entre a prática de exercício físico e o risco futuro de desenvolver a fibromialgia. Durante 11 anos, tempo de duração da pesquisa, 15.990 mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as mulheres inativas.
Resultados semelhantes foram encontrados na análise da combinação de informações sobre a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios. As mulheres que praticavam mais exercícios apresentaram um risco menor de desenvolver a doença em relação às inativas. O estudo revelou ainda que um IMC alto é um fator de risco forte para o desenvolvimento futuro da doença
O estudo revelou ainda que um IMC alto é fator de risco forte para o desenvolvimento da doença.
De acordo com o último Censo, o Brasil, seguido de outros países emergentes, vem liderando o ritmo de crescimento dos índices de excesso de peso e obesidade em todo o mundo. Por aqui, cerca de 50% dos adultos e 30% das crianças e adolescentes encontram-se acima do peso.
Nos Estados Unidos, as estatísticas apontam que o número de obesos tende a dobrar nos próximos 25 anos. A obesidade também assombra a Europa. De acordo com o estudo Health at a Glance – Europe2010, 50% dos adultos e uma em cada sete crianças na Europa são obesas ou têm excesso de peso.

Fonte: Corpo Saun

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

TALENTOS DA MATURIDADE 2011

As inscirções estão abertas para o Concurso Talentos da Maturidade 2011 !!!
Experiência, sabedoria, talento artístico e muitas outras competências. Foi para promover o reconhecimento e a inclusão social de pessoas com 60 anos ou mais que o Talentos da Maturidade foi criado em 1999.
Agora, o concurso chegou à 13a edição e quer conhecer o que cada um tem de melhor para dividir com toda a sociedade. Muita gente por aí também quer ver e comentar seu trabalho, acredite.
O concurso tem 4 categorias: artes plásticas, fotografia, literatura e programas exemplares. A premiação varia de acordo com a categoria.
Neste ano, você poderá interagir de um jeito novo com os demais participantes e usar as comunidades na internet para trocar vivências e interagir com os outros talentos, enriquecendo seu próprio trabalho.
Além de tudo, é um espaço no qual você poderá contar com seus familiares, amigos e o público em geral para compartilhar suas criações. Afinal, este é um site aberto que qualquer um pode visitar.

Maiores informações: www.talentosdamaturidade.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SP MOBILIZA 4,5 MILHÕES DE ALUNOS PARA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS

As escolas estaduais de São Paulo terão nesta sexta-feira uma programação especial de incentivo à atividade física, que pretende mobilizar cerca de 4,5 milhões de alunos. As Secretarias de Estado da Saúde e da Educação, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), realizarão o Agita Galera em 5,3 mil escolas do estado.
A ação busca estimular a prática de exercícios físicos e do esporte entre crianças e adolescentes, com orientação para acúmulo diário de pelo menos 60 minutos de atividades físicas. Durante o dia haverá em todas as escolas estaduais programação de jogos, brincadeiras, caminhadas, macroginástica, alongamentos e outras atividades, envolvendo toda a comunidade escolar.
"Nos dias atuais é frequente vermos crianças e adolescentes envolvidas com atividades sedentárias, como assistir televisão e ficar muito tempo em frente ao computador, o que possibilita o surgimento precoce de doenças crônicas, a exemplo de hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade", afirma Timoteo Araújo, presidente do Celafiscs.

Levantamento sobre atividades físicas

Estudo das secretarias de Estado da Saúde e da Educação aponta, pela primeira vez, que os alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental. A tendência sempre foi o inverso: quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta.
"A hipótese principal é que as crianças têm mais exposição a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia, porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente", explica Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo. "Uma das consequências é a obesidade infantil", alerta.
O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5º e 9ª anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o estado de São Paulo. Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade.
Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UNIFESP É CITADA ENTRE AS MELHORES INSTITUIÇÕES DO MUNDO !!!

A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pela primeira vez aparece entre as melhores universidades do mundo, segundo avaliação da Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), que lista anualmente as 500 melhores do mundo.

No Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU), que desde 2003, revela as melhores instituições de ensino recomendadas para se estudar fora do país, a UNIFESP ocupa a classificação de 401/500 no mundo e o 5º lugar na área de Ciências da Saúde e 9º na área de Engenharia e Tecnologia entre as melhores do Brasil.
A ARWU considera todas as universidades que tenham Laureados Nobel, Medalhados Campos, pesquisadores altamente citados, ou artigos publicados na Nature ou Science. Além disso, as universidades com quantidade significativa de artigos indexados pelo Science Citation Index Expanded-(SCIE) e Social Science Citation Index (SSCI) também estão incluídos. No total, mais de 1000 universidades são realmente classificadas e as 500 melhores são publicadas na web.

“A inclusão da Unifesp entre as 500 melhores universidades do mundo e as sete do Brasil é gratificante e motivo de muito orgulho para todos, uma vez que os critérios de avaliação do ranking são extremamente rigorosos”, afirma o reitor Walter Manna Albertoni. “A classificação somente reforça a escolha da Universidade pelo governo federal para participar do programa Ciência sem Fronteiras, que concederá bolsas para mobilidade internacional tanto para alunos quanto para docentes”.

Outras informações sobre o ranking e fotos das universidades classificadas podem ser obtidas no link:

http://www.shanghairanking.com/ARWU2011.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PORQUE VOCÊ TEM DORES NAS COSTAS ?

As dores nas costas acometem mais da metade da população mundial e os problemas, muitas vezes, são relacionados a má postura e ao condicionamento físico individual. Agora uma pesquisa realizada na Espanha sugere que a dor nas costas pode ter relação com a falta de nutrientes.
De acordo com a pesquisa do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC), a pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles.
Os resultados só foram possíveis por meio de modelos computadorizados dos discos humanos. Os cientistas estudaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna.
Para os especialistas, as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco. Segundo eles, é preciso que as células tenham glicose, entretanto o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial, já que interrompe a nutrição e pode gerar um processo degenerativo.

Fonte: Corpo Saun

domingo, 21 de agosto de 2011

6 HORAS DE TV POR DIA PODEM ENCURTAR SUA VIDA EM ATÉ 5 ANOS

Assistir muita televisão pode encurtar a vida, de acordo com um relatório divulgado na Austrália. Segundo o jornal britânico Guardian, o estudo, desenvolvido pela Universidade de Queensland, chegou à conclusão de que após os 25 anos, cada hora à frente da televisão pode encurtar a vida de uma pessoa que não pratica exercícios em até 2,2 minutos.
De acordo com o Dr. Lennert Veerman, um dos autores do relatório, ficar sentado em frente à TV, sem ter o hábito de praticar qualquer atividade física, pode ser tão prejudicial quanto o fumo e a obesidade. "A quantidade de fumantes tem caído, mas o número de pessoas que assistem TV, não. Isso pode implicar até na quantidade populacional", comentou.
A pesquisa ainda descobriu que australianos assistem a cerca de duas horas de televisão por dia. Sendo assim, suas expectativas de vida diminuem em 1.8 ano para os homens e 1.5 para as mulheres.
No entanto, é importante saber que o estudo se baseia em conceitos simples e bastante conhecidos: ao permanecer muito tempo sentado, sem praticar exercícios, os riscos de mortalidade e, particularmente, de doenças cardiovasculares, aumentam. "Sabemos que a atividade física faz bem à saúde e por isso não achamos estranho que o inverso [ficar sentado em frente à televisão] não seja tão bom", concluiu o doutor.
O relatório foi baseado em uma pesquisa observacional realizada entre 1999 e 2000 com mais de 11 mil participantes acima dos 25 anos. Na época, o estudo australiano descobriu que assistir televisão por apenas uma hora poderia aumentar em 8% o risco de morte prematura.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

15 MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA MODERADA AO DIA OU 90 MINUTOS POR SEMANA PODEM AUMENTAR A EXPECTATIVA DE VIDA EM ATÉ 3 ANOS

Estudo prospectivo de coorte publicado no The Lancet concluiu que 15 minutos de atividade física de intensidade moderada ao dia ou 90 minutos por semana já trazem benefícios para o aumento da expectativa de vida, mesmo para os indivíduos em risco de doença cardiovascular.
Os benefícios da atividade física para a saúde já são bem conhecidos, mas ainda não se sabe se fazer menos exercícios do que o recomendado (150 minutos por semana) pode trazer benefícios para o aumento da expectativa de vida.
Neste estudo de coorte prospectivo, 416.175 indivíduos de uma população de Taiwan (199.265 homens e 216.910 mulheres) participaram da avaliação, entre 1996 e 2008, com uma média de seguimento de 8 anos. Com base na quantidade de exercício semanal indicado em um questionário auto-administrado, os participantes foram agrupados em uma das cinco categorias: inativos ou com nível de atividade física baixo, médio, alto ou muito alto. Os riscos de mortalidade para cada grupo foram calculados e comparados ao grupo dos inativos. Também foi calculada a expectativa de vida para cada grupo.
Comparados aos indivíduos do grupo inativo, aqueles no grupo de nível baixo de atividades físicas, os quais se exercitaram em média 92 minutos por semana ou 15 minutos por dia, tiveram 14% de redução de risco para todas as causas de mortalidade e uma expectativa de vida de três anos a mais. A cada 15 minutos adicionais de exercício diário, além da quantidade mínima de 15 minutos por dia, a redução da mortalidade era de 4% e, em relação ao risco de mortalidade para todos os cânceres, era de 1%. Esses benefícios eram aplicáveis a todas as faixas etárias, para ambos os sexos e para aqueles com riscos de desenvolverem doenças cardiovasculares. Indivíduos inativos tiveram 17% de aumento no risco de mortalidade em comparação com indivíduos no grupo de nível baixo.
Concluiu-se que 15 minutos ao dia ou 90 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada já podem ser benéficos, mesmo para os indivíduos em risco de doença cardiovascular. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NOVA RECOMENDAÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA ADULTOS !!!

O American College of Sports Medicine (ACSM) acaba de lançar o Novo Posicionamento de Exercícios para Adultos. O documenro foi publicado  em uma das revistas com maior impacto na área de exercício físico. O objetivo do Posicionamento fornecer orientação aos profissionais que aconselham e prescrevem exercícios individualizados para adultos aparentemente saudáveis de todas as idades. A recomendação também pode ser aplicada a adultos com determinadas doenças crônicas ou deficiências desde que aconselhado por um profissional de saúde. Este documento substitui o Posicionamente de 1998 feito pelo prórpio ACSM. 
O ACSM resomenda que os adultos devem realizar treinamento cardiorrespiratório em pelo menos 30 min/dia em 5x/sem com intensidade de moderada a vigorosa resultando num total de pelo menos 150 min/sem, ou também 3 x/sem de atividade física intensa totalizando 75 min/sem. Adultos também devem realizar exercícios de força para cada um dos grupos musculares e exercícios que envolvam equilíbrio, agilidade e coordenação.
Para a manutenção da amplitude dos movimentos é crucial a realização de treino de flexibilidade para as principais articulações por pelo menos 60 segundos por articulação em pelo menos 2 x/sem. É extremamente importante deixar claro que o programa de exercícios deve ser modificado de acordo com cada indivíduo, considerando a atividade física habitual, função física, estado de saúde, as respostas de exercícios e metas estabelecidas.
Adultos que são incapazes ou não querem cumprir as metas de exercício o ACSM deixa claro que esses podem se beneficiar se engajando em quantidades de exercício menor que o recomenadao. Além de se exercitar regularmente, há benefícios para a saúde em simultâneo reduzindo o tempo total de atividades sedentárias.

Fonte: Garber CE, et al. Quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromomotor fitness in apparently healthy adults: Guidance for prescribing exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2011.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ATIVIDADE FÍSICA SEMANAL AJUDA REDUZIR RISCO DE CÂNCER !!!

Novo relatório da Macmillan Cancer Support, uma instituição de caridade britânica, sugere que fazer exercícios regularmente pode oferecer benefícios significativos à saúde de pacientes com câncer e sobreviventes de um tumor maligno.
O relatório, conhecido como "Move More", é baseado em 60 estudos e pesquisas envolvendo mais de 400 profissionais de saúde que falam sobre a importância do exercício para o sucesso do tratamento do câncer. Em uma declaração, Ciaran Devane, o executivo-chefe da Macmillan Cancer Support, disse que "Os pacientes com câncer ficariam chocados se soubessem o quanto benéfico é a prática de uma atividade física para a sua recuperação e saúde a longo prazo".
Segundo o relatório, exercitando-se 150 minutos semanais, um paciente com câncer de mama pode diminuir o risco de recorrência ou morte em 40%, enquanto que um paciente com câncer1 de próstata pode diminuir o risco de morte em 30%. Aumentar os níveis de atividade física também pode reduzir o risco de câncer de cólon em até 50%.
Além disso, pacientes com câncer que se exercitam regularmente podem aliviar efeitos colaterais dos medicamentos como fadiga, depressão, osteoporose e doenças cardíacas. O presente artigo de revisão mostra que o exercício físico não aumenta a fadiga durante o tratamento. Ao contrário, ele pode de fato aumentar a energia após o tratamento. Outra conclusão é que os 150 minutos semanais recomendados podem reduzir a chance de morrer pela doença e também ajudar a reduzir o risco de o câncer voltar.
Segundo Devane, os exercícios realizados não precisam ser extenuantes. Práticas como jardinagem, uma caminhada rápida ou um mergulho já são suficientes para melhorar a saúde.
Também no relatório, o American College of Sports Medicine observou que o exercício durante e após a maioria dos tipos de tratamento para câncer é seguro e recomendado para os sobreviventes para evitar a inatividade.
A pesquisa destaca que mais da metade dos clínicos gerais, oncologistas e enfermeiros não compartilham os benefícios do exercício físico com seus pacientes com câncer. O reconhecimento de que o exercício físico é muito importante para a sobrevivência e o processo de recuperação dos pacientes pode mudar esta maneira de agir.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

HIPERTENSÃO ARTERIAL COMEÇA NA INFÂNCIA !!!

Hipertensão na infância e adolescência
A maior parte dos diagnósticos de hipertensão arterial ocorre em pacientes com idade avançada. No entanto, estudos realizados nos últimos anos evidenciam que a doença se inicia na infância ou adolescência.
Com base no pressuposto de que a pressão arterial elevada na infância pode acarretar em hipertensão na vida adulta, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) avaliaram fatores associados à enfermidade em 1.125 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, da rede pública de ensino de Salvador.
Os resultados, publicados na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, apontaram uma alta prevalência de pressão arterial (14,1%), sendo 4,8% de hipertensão e 9,3% de pré-hipertensão.
Prevenção na infância
Para os pesquisadores, o espaço escolar deve ser o ambiente favorecedor de ações de promoção de estilo de vida saudável, evitando que milhares de jovens desenvolvam prematuramente, em especial, doença arterial coronariana e vascular encefálica.
Para os pesquisadores, o espaço escolar deve ser o ambiente favorecedor de ações de promoção de estilo de vida saudável, evitando que milhares de jovens desenvolvam prematuramente, em especial, doença arterial coronariana e vascular encefálica
"Verificou-se que a prevalência de pré-hipertensão e hipertensão em crianças e adolescentes é maior entre aqueles com excesso de peso, do sexo feminino e com consumo alimentar inadequado", comentam os pesquisadores. "A detecção precoce dessas alterações pode contribuir para o desenvolvimento de programas de saúde de caráter preventivo, com enfoque na mudança de estilo de vida, voltada para a promoção de saúde, evitando-se que milhares de jovens desenvolvam prematuramente doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico".

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EXERCÍCIOS FÍSICOS ESPECÍFICOS PARA CADA TIPO DE TPM PODEM AJUDAR !

O período pré-menstrual geralmente é marcado pelo aumento da fadiga muscular e nervosa, com a conseqüente diminuição da capacidade de desempenho. Esse processo ocorre em função da oscilação hormonal no organismo da mulher.
O mais importante é respeitar as limitações impostas nessa fase, pois, do contrário, é possível ter os sintomas da TPM intensificados. A dica é não praticar exercícios por longos períodos e nem com excesso de carga. E antes de optar por uma atividade física nesse momento, é bom a mulher saber qual tipo de TPM tem.
Aquelas que sofrem a do tipo A, que tem a ansiedade como principal característica, podem apostar em ioga, alongamento e técnicas de respiração e meditação, que diminuem a tensão muscular e o mau humor e melhoram a concentração.
Quem tem TPM do tipo C, marcada pela compulsão, pode optar por atividades aeróbias, que liberam endorfina no sangue. Além de ser responsável pela sensação de bem-estar, esse hormônio parece agir como estabilizador da glicose, diminuindo, assim, a vontade de açúcar.
Na do tipo D predomina a depressão. Portanto, exercícios aeróbicos também são ótimos, já que elevam os níveis de serotonina – hormônio conhecido por melhorar o humor. Já a TPM do tipo H é aquela assinalada pela indisposição total, com presença de muitas dores e inchaço. Então, em dias críticos, o melhor é repousar ou, no máximo, fazer uma aula de hidroginástica.
É importante frisar que, independente do tipo de TPM, a prática regular de atividades físicas melhora os incômodos típicos dessa fase. Um estudo da Universidade British Columbia, no Canadá, analisou mulheres sedentárias que se submeteram a programas de atividade aeróbia regularmente por seis meses. Ao final do período, constatou-se que elas apresentaram uma redução no inchaço, dor nos seios, irritabilidade, depressão e cólicas nos dias que antecedem a menstruação.
Esses benefícios ocorrem porque o exercício físico gera um aumento da taxa metabólica e favorece a circulação sanguinea. Consequentemente, há uma otimização do transporte de oxigênio e nutrientes essenciais, melhorando, assim, todas as funções vitais. E, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Caxias do Sul (RS), os exercícios aeróbicos (correr, pedalar, nadar, etc.) parecem ser mais eficientes do que os anaeróbicos (como musculação) no alívio dos sintomas da TPM – isso porque promovem maior liberação de endorfina, aquele hormônio considerado um calmante natural que também estabiliza a glicose.

Fonte: Correio do Estado

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CIRURGIA PARA PERDA DE PESO AUMENTA O RISCO DE MORTE.

A cirurgia para perda de peso aumenta em seis vezes o risco de morte. E, segundo pesquisadores americanos, após analisar dados de mais de 105 mil pessoas submetidas ao procedimento, existem seis fatores que mais aumentam o risco de o paciente morrer antes de receber alta.
O fator que apresentou maior peso foi o tipo de cirurgia realizada. Pacientes submetidos à técnica do by-pass gástrico apresentaram 5,8 vezes mais risco de morrer. O aumento foi de 4,8 vezes quando compararam a cirurgia aberta (na qual é feito um grande corte na barriga) com a laparoscopia – menos invasiva.
Nas cirurgias realizadas na rede particular entre pacientes do sexo masculino, o risco foi cerca de três vezes maior. Aqueles com 60 anos ou mais apresentaram o dobro de risco dos mais jovens. E o risco dos diabéticos foi 1,5 vez maior.
O principal autor do trabalho, Ninh Nguyen, da Universidade da Califórnia em Irvine, afirma que a cirurgia bariátrica é muito segura, mas ainda se pode fazer mais para melhorar as chances de sobrevivência dos pacientes de alto risco.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, explica que embora a banda gástrica ajustável ofereça menos risco – por não haver cortes no estômago -, sua eficácia também é menor e, por isso, é menos realizada. A cirurgia aberta – única opção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) é bem mais comum no Brasil que a laparoscopia.
Outro estudo mostrou que apenas 1 em cada 1 mil pacientes submetidos à colocação de banda gástrica ajustável por laparoscopia morre. O número sobe para 2 em cada 1 mil no caso dos que fizeram by-pass gástrico por laparoscopia.
Estudos anteriores também apontaram que o risco de conviver com as doenças causadas pela obesidade superam os riscos associados à cirurgia bariátrica. Após a operação, pacientes podem aumentar sua expectativa de vida em até 89%.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MEDALHAS OLÍMPICAS DE 2012 SÃO AS MAIORES MAIS PESADAS DA HISTÓRIA !!!

As 2.100 medalhas criadas para as Olimpíadas de Londres em 2012 são as mais pesadas medalhas de jogos de verão que vão balançar no pescoço de um atleta, com 400 gramas cada.
Elas foram projetadas pelo mesmo criador de modelos que o cineasta Stanley Kubrick usou em “2001: Uma Odisséia no Espaço”, o britânico David Watkins.
Com 85 milímetros em diâmetro, as medalhas são as maiores também – a equipe britânica até teve que ajustar os bolsos de seus ternos formais para que coubessem neles as medalhas de 7 milímetros de espessura.
A frente das medalhas tem um ícone sobreposto sobre o rio Tâmisa de Londres, e linhas geométricas que supostamente representam a energia da cidade. Nas costas, a deusa grega Nice aparece fora do Estádio Panatenáico de 1896 (dos primeiros jogos olímpicos), representando o espírito do jogo.
Enquanto as medalhas de ouro parecem perfeitas para serem derretidas e transformadas em um bom pedaço de joia, elas têm na verdade apenas 1,34% de ouro, com 92,5% da medalha sendo de prata, e o resto cobre.
Apenas os Jogos Olímpicos de Inverno, de Vancouver, em 2010, vencem as medalhas de 2012 em tamanho e peso, pesando o dobro. O recorde anterior de medalhas de jogos de verão era dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, que pesavam 231 gramas cada.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

14,1% DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS TEM PRESSÃO ALTA

A maior parte dos diagnósticos de hipertensão arterial ocorre em pacientes com idade avançada. No entanto, estudos evidenciam que a doença se inicia na infância ou adolescência. Com base no pressuposto de que a pressão arterial elevada na infância pode acarretar em hipertensão na vida adulta, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) avaliaram fatores associados à enfermidade em 1.125 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, da rede pública de ensino de Salvador. Os resultados, veiculados na revista Cadernos de Saúde Pública, apontaram uma alta prevalência de pressão arterial (14,1%), sendo 4,8% de hipertensão e 9,3% de pré-hipertensão.
A prevalência de pré-hipertensão e hipertensão em crianças e adolescentes é maior entre aqueles com excesso de peso, do sexo feminino e com consumo alimentar inadequado. A detecção precoce dessas alterações pode contribuir para o desenvolvimento de programas de saúde de caráter preventivo, com enfoque na mudança de estilo de vida, voltada para a promoção de saúde, evitando-se que milhares de jovens desenvolvam prematuramente doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico.
Os dados também indicaram uma grande ocorrência de excesso de peso e obesidade de 12,6% nos participantes da pesquisa, sendo que 8,7% dos entrevistados apresentaram circunferência da cintura acima do recomendado e 35,7% eram fisicamente inativos. Segundo os pesquisadores, os participantes com excesso de peso mostraram ter cerca de três vezes mais chances de apresentarem pré ou hipertensão arterial.
O índice elevado de crianças e adolescentes acima do peso, de acordo com os estudiosos, pode ser explicado pelas modificações nutricionais no estilo de vida da população brasileira nos últimos anos. Essas mudanças favoreceriam o aumento do consumo de alimentos industrializados, a alimentação fora de casa e a substituição das refeições tradicionais pelos lanches, o que acarretaria no elevado consumo excessivo de sal, produtos gordurosos, açúcares simples, doces e bebidas açucaradas, além da diminuição do consumo de frutas, verduras e cereais integrais.
Embora as evidências indiquem que a adoção de estilo de vida saudável constitua base fundamental para a prevenção e o tratamento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, o desafio atual se constitui na execução de estratégias eficazes, duradouras e viáveis no campo da saúde pública que conduzam a adoção desse estilo de vida em crianças e adolescentes, destacam os pesquisadores. É possível que o espaço escolar seja o ambiente favorecedor de ações de promoção de estilo de vida saudável, como alimentação adequada e atividade física, evitando que milhares de jovens desenvolvam prematuramente, em especial, doença arterial coronariana e vascular encefálica.
Fonte: Agência Fiocruz

terça-feira, 26 de julho de 2011

EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E NÍVEL EDUCACIONAL?

Um estudo realizado em São Carlos (SP) mostrou que a síndrome metabólica é altamente prevalente na cidade. Além disso, a gravidade do problema tem relação direta com os níveis educacionais da população.
A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco cardiovascular que inclui hiperglicemia – com ou sem diabetes –, hipertensão arterial, obesidade e aumento da circunferência da cintura.
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi veiculado na edição online e em breve será publicado na versão impressa da revista Brazilian Journal of Medical and Biological Research.
Autora principal do artigo, a endocrinologista Angela Leal, professora do Departamento de Medicina da UFSCar, disse que o estudo de base populacional envolveu 1.116 indivíduos de 30 a 79 anos. O trabalho incluiu coleta de sangue, avaliação da pressão arterial e medição de peso e circunferência abdominal, além da aplicação de questionários sobre condições de saúde e indicativos sociodemográficos.
A análise dos dados revelou que a prevalência da síndrome metabólica foi de 35,7% entre os homens e de 38% entre as mulheres. Com o critério que inclui circunferência abdominal, a prevalência sobe para 45,3% entre os homens e para 45,5% entre as mulheres.
“Os resultados mostram que a prevalência da síndrome metabólica é muito alta. Mas o que nos chamou mais a atenção é que foi observada uma clara associação do problema com a condição educacional. Quanto mais baixo o nível educacional, maior o risco de síndrome metabólica”, disse Leal.
Os resultados, segundo ela, sugerem que o planejamento de políticas publicas de saúde voltadas para a redução do risco de síndrome metabólica, nos países em desenvolvimento, deve levar em conta o aprimoramento da educação.
“O baixo nível educacional é um gargalo para a saúde no Brasil. Não conseguiremos melhorar as condições de saúde se os níveis educacionais permanecerem baixos. Esse trabalho vem se somar a inúmeros outros que revelaram a correlação entre saúde e educação”, declarou.
Além da associação da prevalência da síndrome metabólica com a condição educacional, o estudo também detectou, em menores níveis, associação do problema com a faixa etária, o peso e a cor da pele, segundo Leal. Não foi detectada, no entanto, associação entre a prevalência da síndrome metabólica e a renda familiar, ou o hábito de fumar.
Entre as mulheres, a circunferência abdominal aumentada foi quase duas vezes mais frequente que entre os homens: 66,5%, contra 37,4%, segundo a pesquisa.
“Os estudos de base populacional ajudam a traçar um perfil da população. O trabalho reuniu dados sobre alterações de colesterol, triglicérides e hipertensão arterial, além dos dados sobre o histórico de saúde e as variáveis sociodemográficas. Ainda colhemos dados sobre atividade física, que serão avaliados no segundo semestre de 2011”, disse Leal.
De acordo com os critérios de diagnóstico adotados, 13,5% dos indivíduos pesquisados apresentaram diabetes mellitus. Um estudo concluído pelo mesmo grupo em 2009, também sob coordenação de Leal, já havia concluído que a prevalência de diabetes mellitus chegava a 13,5% entre os habitantes de São Carlos. O número sugeria um aumento na prevalência da doença em relação a estudos anteriores feitos no Brasil.
No estudo atual, a síndrome metabólica foi abordada, no estudo, a partir de dois dos principais critérios internacionais: o da Federação Internacional de Diabetes – que inclui a variável da circunferência abdominal – e o NCEP-ATPIII (sigla para National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel 3).

Fonte: Leal A et al. Prevalence of metabolic syndrome and its association with educational inequalities among Brazilian adults: a population-based study. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 2011.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ASSISTIR MUITO TEMPO DE TV AUMENTA O RISCO DE DESENVOLVER DOENÇAS ?

Recentemente uma meta-análise coordenada por pesquisadores da Dinamarca e de Harvard foi publicada no conceituado Journal American Medical Association (JAMA) sobre o assunto.
No início dos anos 50, o famoso Dr. Jeremis Morris, em um estudo clássico mostrou que motoristas de ônibus de Londres, que ficavam sentados por muito tempo, apresentaram maior incidência de mortalidade cardio-vascular do que os cobradores dos mesmos ônibus que tinham maior movimentação. Em 2009, o Dr. Peter Katzmarzyk publicou um artigo que mostrou a forte relação entre o tempo sentado e mortalidade por todas as causas. Logo após, Dunstan evidenciou a relação da mortalidade com o tempo de TV. Posteriormente outras pesquisas vieram a fortalecer o perigo de passar muito tempo sentado e tempo de TV na incidência de doenças crônicas não transmissíveis e com mortalidade precoce.
Em um grande levantamento bibliográfico, que incluiu buscas na plataforma Medline e EMBASE entre os anos de 1970 a 2011, foram encontrados 1655 trabalhos publicados nessas duas bases de dados sendo 1040 na EMBASE e 615 no Medline. Desse total, após obedecer aos critérios de inclusão e exclusão e observar a qualidade dos trabalhos, foram selecionados oito artigos, sendo que para estabelecer a associação entre tempo de TV e Diabetes Tipo 2 foram utilizados quatro artigos, para Doenças Cardiovasculares fatais e não fatais foram inseridos 4 artigos e para tempo de TV e mortalidade por todas as causas foram tres artigos. O total de participantes nesta análise alcançou a expressiva amostra de 236.700 pessoas avaliadas.
Os resultados apontaram que aumentar duas horas adicionais de ficar assistindo TV elevou o risco de incidência para Diabetes Tipo 2 em 20% (1,20 IC 95% 1.14-1.27); para Doenças Cardiovasculares fatais ou não o risco aumentou em 15% (1,15 IC 95% 1.06-1.23); enquanto que para Mortalidade por todas as causas o risco foi 13% maior (1,13 IC 1.07-1.18).
Os autores concluíram que manter longo período sentado à frente das TVs representa maior risco para desenvolver Diabetes do Tipo 2, Doenças Cardiovasculares e Mortalidade.

Fonte: Grontved A, Hu FB. Television viewing and risk of type 2 diabetes, cardiovascular disease, and all-cause mortality. JAMA. 2011:305(23): 2448-2455.
                                                                                                                     

sexta-feira, 15 de julho de 2011

CLASSE C É A QUE MAIS SE EXERCITA EM ACADEMIAS !!!

Pesquisa realizada pelo Data Popular aponta que o Brasil é o maior mercado do segmento da América Latina.
Entre os anos de 2001 e 2010, o total de academias cresceu 21 vezes. Os brasileiros da Classe C são os que mais frequentam academias. Segundo um estudo realizado pelo Data Popular, mais das metade (52%) dos alunos dos estabelecimentos pertence à chamada nova classe média.
A pesquisa mostra ainda que o país é o segundo maior mercado no mundo deste tipo negócio e o primeiro na América Latina.
Entre os anos de 2001 e 2010, o total de academias cresceu 21 vezes, passando de 797 para 16.952. O estado de São Paulo é o que conta com o maior número de academias, com 6.447, seguido por Santa Catarina (1.788), e pelo Rio Grande do Sul (1.348).
Os consumidores emergentes também representam mais da metade dos brasileiros que praticam uma atividade física pelo menos uma vez por semana (82%), somando 7,7 milhões de pessoas.
A classe DE vem em seguida, com 3 milhões (34%), enquanto o topo da pirâmide conta com 4,6 milhões (18%). O mercado esportivo estima que 79 milhões de brasileiros tenham interesse por atividades neste segmento e que mais da
metade deste total pertença à classe C (54,2%).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DEVO FAZER EXERCÍCIOS COM GRIPE OU RESFRIADO ?

O corredor, do experiente ao iniciante, deve saber que a prática da atividade física pode afetar o sistema imunológico, o mecanismo de defesa do corpo humano contra microorganismos invasores. Nesse caso, o prejuízo para o praticante de atividade física  pode ser imenso. Isso porque, além da possibilidade de ficar mais suscetível a gripes, resfriados e outras doenças infecciosas, o sujeito que não fizer o repouso adequado pode ter sua recuperação retardada. Por isso, é importante saber o momento certo em que deve se dar uma pausa nos treinos.
O consenso da Sociedade internacional de Imunologia do Exercício, publicado neste ano, recomenda que o exercício deve ser interrompido se a pessoa apresentar sinais de infecções como febre, mal estar e dores de cabeça. Além disso, nesse caso deve-se procurar um médico e só retornar ao treinamento após alguns dias de recuperação.
Além do descanso adequado, a orientação de um nutricionista pode ser importante para que o corredor evite esses problemas, sendo necessária uma dieta adequada antes, durante e após a atividade física. Para facilitar este trabalho, deve-se aumentar a ingestão de antioxidantes, como frutas e verduras. A vitamina C também é um antioxidante, e alimentos como laranja, limão, brócolis contribuem para a melhora do sistema imunológico.
Esta baixa imunológica, no entanto, acontece geralmente em treinos de longa duração. Os exercícios com duração superior a 90 minutos costumam ser os mais prejudiciais.
Alguns estudos mostram relação entre exercícios moderados e atividade do nosso sistema de defesa. Já exercícios intensos, de longa duração e alta intensidade, podem ser prejudiciais para o sistema imune, pois durante uma maratona, por exemplo, há liberação de hormônios que pioram a imunidade.
Se você tem o interesse em participar de uma prova longa e intensa, é necessário  orientações específicas de profissionais qualificados, como nutricionista, personal trainer e médico.