GOVERNO VAI CONSTRUIR 4 MIL ACADEMIAS PARA COMBATER O SEDENTARISMO

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (27) a meta de implementar 4 mil polos do Programa Academia da Saúde até 2014, em todo o País, com o objetivo de combater o sedentarismo e sobrepeso entre os brasileiros.

Para espalhar a rede de academias, o ministério vai contar com a adesão dos municípios, que receberão R$ 180 mil para a construção de cada unidade . Com esse recurso será custeada a construção de espaços físicos e aquisição de equipamentos. Os custos adicionais poderão ser complementados pelos estados e municípios.

“A exemplo dos programas desenvolvidos em algumas capitais, o Academia da Saúde busca eliminar barreiras como a inexistência de espaços públicos de lazer, o que reduz a possibilidade de acesso às práticas corporais pela maioria da população”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

A ação prevê uma série de medidas voltadas à promoção da saúde no Sistema Único de Saúde, com a criação de espaços específicos para o desenvolvimento de práticas corporais, atividades físicas, lazer e de modos de vida saudáveis.

Três opções

Além de receber orientações sobre atividades físicas, de segurança e de educação alimentar e nutricional, nas academias, a população praticará ginástica, capoeira, dança, jogos esportivos, yoga, tai chi chuan e atividades artísticas como teatro, música, pintura e artesanato. Os exercícios serão orientados por profissionais capacitados.

As portarias publicadas nesta segunda-feira definem três modalidades de polos. A modalidade básica conta com ambiente destinado a atividades coletivas e espaço externo que contenha área multiuso com equipamentos para alongamento.

Os polos intermediários terão, além desses componentes, um depósito de materiais. Essas duas modalidades devem ser construídas próximas a Unidades Básicas de Saúde. Já a ampliada prevê, ainda, uma estrutura de apoio com ambientes internos, além de jardins e canteiros.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana. De acordo com o último Vigitel, inquérito telefônico realizado pelo ministério, 16,4% dos brasileiros adultos são fisicamente inativos. Segundo o estudo de 2010, quase metade da população adulta (48,1%) está acima do peso e 15% são obesos. 

GINÁSTICA LABORAL: ESSENCIAL PARA QUALQUER EMPRESA !!!

A ginástica laboral tem obtido excelentes resultados para as empresas que a adotam como atividade para seus funcionários. Após encerrar o trabalho de ginástica laboral em uma empresa, alguns números chamam atenção. Entre eles, o que mais se destacava era a queda da quantidade de funcionários com absenteísmo, pois do início do trabalho em 1999, até o final em 2005, a redução do absteísmo na vida dos colaboradores caiu para 48,5%.

O retrato da queda do problema na empresa foi significativo. Sabe-se que o absenteísmo é a ausência temporária do colaborador no ambiente de trabalho por motivo de doença. Trata-se do principal alvo de combate de muitas empresas, porque é o ponto de partida para o desencadeamento de situações negativas no ambiente de trabalho como desorganização de atividades, limitação de desempenho e queda de qualidade dos serviços. Melhor dizendo, afeta diretamente os resultados das companhias e gera custos inestimáveis.

Só para reforçar esses pontos, recentemente a OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde – divulgou pesquisa que aponta o absenteísmo como principal protagonista na lista de motivos de falta de funcionários nas empresas.

CRIANÇAS QUE FAZEM ESPORTES TAMBÉM DEVEM FAZER AVALIAÇÃO MÉDICA

Nem sempre a família se preocupa, mas crianças que praticam esportes também devem fazer avaliações preventivas.

Quando pensamos em crianças e prática desportiva, a associação mais clara é que os dois são grandes aliados. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados antes de matriculá-las em alguma modalidade esportiva. Exames simples de rotina, feitos por um pediatra, podem apontar possíveis doenças que transformam os exercícios em potenciais inimigos. É um erro pensar que só porque são crianças, não têm nenhum tipo de problema.

Arritima, lesões obstrutivas do coração e doenças em que o músculo cardíaco aumenta são as mais perigosas para quem faz esportes de alta intensidade. Elas podem ser detectados ainda na infância e prevenir problemas mais graves. Aquelas crianças que fazem esporte de alto rendimento, ou seja, aquelas que buscam resultados em competições devem dempre fazer avaliação médica de rotina.

Os exames que devem ser feitos são: 1) Avaliação histórica clínica; 2) Exames de sangue; 3) Avaliação da aptidão física; 4) Avaliação ortopédica.

 O importante é que a criança não seja sedentária. Essa, deve atingir uma recomendação de 60 minutos de atividade física de moderada a vigorosa por dia.

UM EM CADA DEZ PESSOAS NÃO CONSEGUE VER O PRÓPRIO PÊNIS POR CAUSA DA OBESIDADE

Uma pesquisa feita no Reino Unido mostra efeitos práticos do problema da obesidade, que cresce em todo o mundo: um em cada dez britânicos não consegue ver o próprio pênis por causa do tamanho da barriga – desses homens, 43% não vêem o órgão há dois anos sem usar um espelho, por exemplo. E 16% deles não se lembram da última vez que olharam para o próprio pênis.

A pesquisa, feita pela empresa LighterLife, mostra alguns motivos de tantas pessoas sofrerem com a obesidade no país: 30% dos homens dizem que bebem bebida alcoólica três vezes por semana, 21% não prestam atenção ao que comem e 10% nunca fazem exercícios.
Mandy Cassidy, porta-voz da empresa, diz que a pesquisa mostra que “os britânicos são relaxados em relação à saúde e a perder peso”. Geralmente eles só vão considerar perder peso e ficar mais saudáveis se alguma coisa drástica acontecer, o que é realmente preocupante.
De fato, 52% dos .000 homens ouvidos na pesquisa só perderiam peso se recebessem um aviso grave do médico. 35% dos entrevistados disseram que só tomariam atitudes para deixar a obesidade se não conseguissem fazer sexo por um longo período de tempo.

Fonte: R7

ATIVIDADE FÍSICA RESOLVE O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO?

Os benefícios da prática da atividade física tem sido bem suportado nesses últimos 60 anos de investigação científica.  O aumento da prática da atividade física faz com que melhore a saúde pública, trazendo uma melhor expectativa de vida e qualidade de vida para a população através do movimento do corpo humano.

Em novembro de 2010, o professor Peter Katzmarzyk, membro do centro Biomédico de Pesquisa de Pennington, Baton Rouge, realizou uma pesquisa de revisão tentando verificar a independência do sedentarismo em relação a atividade física.

Para o pesquisador, o sedentarismo depende da saúde, genética, ambiente social e físico e motivação pessoal. Esse que era menos freqüente nos Homens Contemporâneos. Uma pesquisa clássica realizada por Morris em 1953 mostrou que os cobradores de ônibus da Inglaterra tinham menores incidências de mortalidade do que os motoristas. Os mesmos resultados foram encontrados para carteiros e telefonistas.

Diversos estudos mostraram relação inversa entre atividade física e mortalidade. Quanto mais tempo sentado maior é o risco de mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares. Os  mesmos  resultados foram encontrados para risco de obesidade e diabetes. O tempo sentado não apresentou associação com a mortalidade de câncer.

Após uma longa análise, Katzmarzyk conclui que: há uma relação casual entre atividade física e saúde, porém só agora está surgindo à independência do sedentarismo. O autor deixa algumas perguntas que ainda devem ser respondidas em futuras pesquisas: Quais são as relações dose-resposta entre comportamentos sedentário e desfecho de saúde?; Os riscos de saúde são equivalentes em todos os tipos de comportamento sedentário?;  Quais os tipos de intervenção para diminuir o comportamento sedentário sob do ponto de vista de saúde pública?. É necessário recomendar a diminuição do tempo gasto em comportamentos sedentários.

Fonte: Katzmarzyk PT. Physical activity, sedentary behavior, and health: Paradigm paralysis or paradigm shift. Diabetes. 59, 2010

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL ENGORDA ?

É muito comum as mulheres afirmarem que pílula anticoncepcional engorda. O que, a partir de agora, é cientificamente mentira.

No início desse ano, um estudo constatou que a pílula não deixa ninguém mais gordo (primatas, pelo menos). Agora, mais um estudo recente constatou que a pílula não leva ao ganho de peso, apesar do que muitas mulheres falam por aí.

Ingela Lindh, estudante universitária sueca, demonstrou em sua tese que é um mito o boato de que a pílula torna as mulheres mais cheias. Ela analisou 1.749 mulheres com idades entre 19 e 44 anos, as quais responderam questões sobre a saúde a cada cinco anos.

Conclusão: ninguém que tomava a pílula engordou mais do quem não tomava. Segundo o estudo, a pílula, que contém estrogênio e progesterona, é o anticoncepcional preferido entre as mulheres com idade inferior a 29 anos. Depois disso, os preservativos são mais populares, em seguida do DIU.

Ingela explica que as mulheres decidem parar de usar pílulas anticoncepcionais por diversas razões, incluindo o medo de efeitos colaterais, como ganho de peso e alterações de humor.

As participantes de fato ganharam cerca de 10 quilos durante o estudo, mas os únicos fatores que afetaram esse ganho de peso foram o envelhecimento e o tabagismo. Os cientistas disseram que as mulheres podem estar culpando a pílula pelo ganho de peso natural que ocorre com a idade.

Isso pode ser verdade, mas muitas mulheres continuam convencidas de que a pílula causa algum tipo de variação do peso. Os médicos ainda têm que estudar as afirmações sobre mudanças de humor também, que para muitas mulheres é suficiente para tornar o uso da pílula insuportável.

Ingela acredita que suas descobertas devem encorajar mais mulheres a tomarem a pílula. “É importante deixar que elas saibam que a pílula não afeta o peso, pois há um temor real de que elas engordem, especialmente entre mulheres jovens, e isso pode ser uma das razões pelas quais eles não queiram usar esse método anticoncepcional" diz a pesquisadora.

Fonte: hypescience

A PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO DEPENDE DO NÍVEL ECONÔMICO ?

Meninas de nível econômico mais baixo têm maiores chances de começar a menstruar mais cedo, o que aumenta os riscos de que desenvolvam câncer de mama, dizem especialistas britânicos.

Os pesquisadores basearam suas conclusões em um estudo de longo prazo do qual participam 90 mil mulheres britânicas. O objetivo é investigar associação do câncer com fatores genéticos, ambientais e outros relativos a estilos de vida.

O estudo, intitulado Breakthrough Generations Study, iniciativa da entidade britânica de fomento a pesquisas Breakthrough Breast Cancer, terá a duração de 40 anos. Alguns dos resultados foram publicados na revista científica Paediatric and Perinatal Epidemiology.

Eles indicam que meninas mais pobres, com dietas alimentares também mais pobres, tendem a menstruar pela primeira vez por volta dos 12,1 anos de idade, em comparação com meninas mais ricas, que tendem a ter sua primeira menstruação aos 12,5 anos.

Além da idade da primeira menstruação, outros fatores que, acredita-se, estariam associados ao câncer de mama, seriam a idade da mulher, consumo de álcool, peso, uso de terapias de reposição hormonal e da pílula anticoncepcional.

No início do século 20, a primeira menstruação ocorria, em média, aos 13,5 anos de idade. Por volta da década de 19490, a média caiu para 12,5 anos. Houve poucas mudanças nas quatro décadas subsequentes. No final da década de 1980, a média caiu novamente, para os 12,3 anos.

O risco de câncer entre as meninas mais pobres seria maior porque elas estariam produzindo o hormônio estrogênio durante mais tempo. O hormônio feminino estrogênio está associado ao crescimento de tumores nas mamas.Meninas que menstruam mais cedo tendem a sofrer maior exposição ao hormônio mesmo quando deixam de menstruar.

VINHO TINTO E EXERCÍCIO FÍSICO AJUDAM O SISTEMA CARDIOVASCULAR ?

A prática de exercício físico é eficiente no tratamento e na prevenção da hipertensão, associada a melhora do perfil lipídico e da contração cardíaca. O consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas, como vinho tinto, desempenha efeito cardiovascular protetor. Há poucas evidências sobre consumo de vinho tinto associado aos exercício físico e as influências no sistema cardiovascular.

Uma pesquisa liderada por Soares Filho e outros pesquisadores realizaram uma pesquisa com o objetivo de investigar o efeito da interação entre exercício físico e o consumo de vinho tinto na pressão arterial, HDL (lipoproteína de alta densidade), desempenho físico e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de ratos hipertensos. Os autores analisaram 4 grupos: 1-vinho tinto e exercício; 2-vinho tinto; 3-exercício físico; 4-controle. Durante 10 semanas, os animais faziam exercício físico aeróbico numa freqüência de 5 vezes por semana. O consumo de vinho tinto foi proporcional ao recomendado para adultos (1-2 doses/dia).

Os autores do trabalho verificaram uma diminuição da pressão arterial nos grupos intervenção comparado ao controle. Ao final do protocolo, o grupo exercício físico e vinho tinto apresentou a maior redução. Os níveis de HDL também foram melhores no grupo exercício físico e vinho tinto.

Esses achados evidenciam que a manutenção de bons hábitos como boa alimentação, atividade física associado a um bom vinho tinto podem exercer efeitos adicionais e favoráveis à nossa saúde cardiovascular. Contudo, é sempre bom lembrar que a quantidade de ingestão de vinho não deve ultrapassar duas taças para os homens e uma para mulheres.

Fonte: Soares Filho PR; Castro I; Stahlschmidt A. Efeito do Vinho Tinto Associado ao Exercício Físico no Sistema Cardiovascular de Ratos Espontaneamente Hipertensos. Arq Bras Cardiol 2011;96(4):277-283.

FALTAM 39 DIAS PARA O DEADLINE DE ENVIO DE TEMAS LIVRES PARA O SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTE

Faltam apenas 39 dias para o deadline de envio de Temas Livres para o Simpósio anual que acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de Outubro de 2011. Para tal evento teremos a participação de palestrantes internacionais como Barbara Ainsworth, Steven Fleck, Mark Tarnopolsky e Willem Van Mechelen além de importantes palestrantes nacionais do Brasil. Envie agora mesmo o seu resumo no site www.simposiocelafiscs.org.br. Contamos com a sua presença!