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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CRIANÇAS GORDAS? A CULPA É DOS PAIS

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) têm acompanhado o crescimento da obesidade e sobrepeso na população local.
O peso das crianças em Maringá preocupa: uma em cada três crianças da cidade está acima do peso, em um gráfico que vem apontando para o alto.
Edna Regina Netto de Oliveira coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Obesidade e Exercício (Grepo), da UEM. Farmacêutica, mestre em Ciência de Alimentos e doutora em Ciências, ela atribui o aumento de peso das crianças à mudança no comportamento das famílias.
Cada vez há menos arroz e feijão no prato, enquanto lanches e refrigerantes ganham espaço. A falta de atividade física, em tempos de internet e videogame, também colabora.
Edna avalia que o poder público deveria ser mais atuante, com campanhas sobre os malefícios do excesso de peso, mas não isenta os pais de culpa. Segundo ela, casos de crianças acima do peso por conta da genética são raros. Famílias estão acima do peso por conta da má educação alimentar.
Os pesquisadores constataram que dinheiro não é sinônimo de alimentação saudável nem de maior controle dos pais. Nas crianças de classes sociais mais altas sobrepeso e obesidade são frequentes. Nas escolas públicas, a vilã é a merenda.
Crianças de escolas em regiões onde não há pobreza, comem a merenda às 10 da manhã, para ao meio-dia chegar em casa e almoçar de novo.

Fonte: O Diário

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