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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CONSUMO DE FRUTOSE ESTÁ ASSOCIADO À GORDURA VISCERAL E A FATORES DE RISCO CARDIOMAETABÓLICOS

Embora os adolescentes consumam mais frutose do que qualquer outro grupo etário, a relação entre o consumo de frutose e os marcadores de risco cardiometabólicos ainda não foi estabelecida nesta população.
O estudo publicado pelo The Journal of Nutrition no início de 2012, estabelece associações de ingestão total de frutose (frutose livre mais metade da ingestão de sacarose livre) com fatores de risco cardiometabólicos e tipo de adiposidade em um grupo de 559 adolescentes com idades entre 14-18 anos, na Geórgia.
Os parâmetros estudados foram: glicemia, insulina, lipídios, adiponectina e proteína C-reativa. A dieta foi avaliada e a atividade física foi determinada por acelerometria4. Tecidos moles livres de gordura e massa gorda foram medidos pelo DEXA. Já o tecido adiposo abdominal e a gordura visceral foram avaliados através de ressonância magnética.
As avaliações estatísticas revelam que a ingestão de frutose está associada à gordura visceral, mas não parece estar relacionada ao tecido adiposo abdominal. Também foram observadas as relações entre o consumo de frutose e uma tendência de aumento da pressão arterial sistólica, da glicemia de jejum e da proteína-C reativa, além de uma diminuição nos níveis de HDL-colesterol (colesterol bom) e da adiponectina.
Os resultados mostram que, em adolescentes, o maior consumo de frutose está associado a múltiplos marcadores de risco cardiometabólicos e parece que essas relações são mediadas pela obesidade visceral.

Fonte: The Journal of Nutrition, de fevereiro de 2012
 

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