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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PESQUISA CELAFISCS NO JN - COMO ESTÁ A SAÚDE DO JOVEM NO BRASIL?

Projeto Longitudinal de Ilhabela no Jornal Nacional (18/02/2011).



Uma pesquisa médica de três décadas acaba de revelar uma situação preocupante sobre a saúde de crianças e jovens brasileiros.
Como vai o desenvolvimento das nossas crianças? Para descobrir a resposta, elas são medidas, pesadas, examinadas e testadas em brincadeiras muito sérias. Os testes são repetidos a cada seis meses, em escolas públicas de Ilhabela, no litoral de São Paulo.
Desde 78, 15 mil meninos e meninas entre 8 e 14 anos foram avaliados. E os resultados não são bons. Em 33 anos, o número de crianças com o peso acima do ideal aumentou 85%. E a capacidade cardiorrespiratória delas caiu 20%.
O resultado não surpreendeu os pesquisadores porque o peso das crianças vem aumentando e o preparo físico delas vem piorando ano a ano ao longo dessas três décadas. E, entre um teste e outro, os próprios alunos explicam porque isso acontece.
Uma entrevista rápida revela mudança de hábitos. Comida, há 30 anos, era feita em casa. Arroz, feijão, carne, legumes.
“Alface, tomate, não gosto muito, não. Gosto de macarrão, besteira, essas coisas", contou Luiz Gustavo Coutinho, de 14 anos.
“Uma bolacha doce. Como o pacote inteiro”, disse Gabriel Santos, de 12 anos .
Quem está perto dos 40 anos de idade, cresceu brincando de bola e correndo na rua. E ia a pé para a escola. Essa mudança de comportamento tem consequências graves.
“Está se tornando normal uma criança ter diabete, hipertensão, colesterol elevado", disse o coordenador da pesquisa, Gerson Ferrari.
Um professor da Universidade Federal de São Paulo, que também participa da pesquisa, afirma que é possível mudar esse diagnóstico, mesmo nas cidades grandes, onde a vida é mais agitada.
“Ela pode ser prática, ela pode ser moderna, mas ela tem que ser adequada e adaptada às nossas condições atuais pra que nós possamos prevenir e viver mais e com melhor qualidade", afirmou Mauro Fisber, do departamento de pediatria da Unifesp.



2 comentários:

  1. Olá, blogueiro(a)!

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  2. Ae Gerson, parabéns pelo projeto! Abraços e sucesso!

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