Os benefícios da prática da atividade física tem sido bem suportado nesses últimos 60 anos de investigação científica. O aumento da prática da atividade física faz com que melhore a saúde pública, trazendo uma melhor expectativa de vida e qualidade de vida para a população através do movimento do corpo humano.
Em novembro de 2010, o professor Peter Katzmarzyk, membro do centro Biomédico de Pesquisa de Pennington, Baton Rouge, realizou uma pesquisa de revisão tentando verificar a independência do sedentarismo em relação a atividade física.
Para o pesquisador, o sedentarismo depende da saúde, genética, ambiente social e físico e motivação pessoal. Esse que era menos freqüente nos Homens Contemporâneos. Uma pesquisa clássica realizada por Morris em 1953 mostrou que os cobradores de ônibus da Inglaterra tinham menores incidências de mortalidade do que os motoristas. Os mesmos resultados foram encontrados para carteiros e telefonistas.
Diversos estudos mostraram relação inversa entre atividade física e mortalidade. Quanto mais tempo sentado maior é o risco de mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares. Os mesmos resultados foram encontrados para risco de obesidade e diabetes. O tempo sentado não apresentou associação com a mortalidade de câncer.
Após uma longa análise, Katzmarzyk conclui que: há uma relação casual entre atividade física e saúde, porém só agora está surgindo à independência do sedentarismo. O autor deixa algumas perguntas que ainda devem ser respondidas em futuras pesquisas: Quais são as relações dose-resposta entre comportamentos sedentário e desfecho de saúde?; Os riscos de saúde são equivalentes em todos os tipos de comportamento sedentário?; Quais os tipos de intervenção para diminuir o comportamento sedentário sob do ponto de vista de saúde pública?. É necessário recomendar a diminuição do tempo gasto em comportamentos sedentários.
Fonte: Katzmarzyk PT. Physical activity, sedentary behavior, and health: Paradigm paralysis or paradigm shift. Diabetes. 59, 2010
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