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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SP MOBILIZA 4,5 MILHÕES DE ALUNOS PARA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS

As escolas estaduais de São Paulo terão nesta sexta-feira uma programação especial de incentivo à atividade física, que pretende mobilizar cerca de 4,5 milhões de alunos. As Secretarias de Estado da Saúde e da Educação, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), realizarão o Agita Galera em 5,3 mil escolas do estado.
A ação busca estimular a prática de exercícios físicos e do esporte entre crianças e adolescentes, com orientação para acúmulo diário de pelo menos 60 minutos de atividades físicas. Durante o dia haverá em todas as escolas estaduais programação de jogos, brincadeiras, caminhadas, macroginástica, alongamentos e outras atividades, envolvendo toda a comunidade escolar.
"Nos dias atuais é frequente vermos crianças e adolescentes envolvidas com atividades sedentárias, como assistir televisão e ficar muito tempo em frente ao computador, o que possibilita o surgimento precoce de doenças crônicas, a exemplo de hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade", afirma Timoteo Araújo, presidente do Celafiscs.

Levantamento sobre atividades físicas

Estudo das secretarias de Estado da Saúde e da Educação aponta, pela primeira vez, que os alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental. A tendência sempre foi o inverso: quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta.
"A hipótese principal é que as crianças têm mais exposição a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia, porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente", explica Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo. "Uma das consequências é a obesidade infantil", alerta.
O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5º e 9ª anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o estado de São Paulo. Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade.
Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica.

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