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São Paulo, São Paulo, Brazil
Possui graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - É instrutor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Mestre e aluno de doutorado da UNIFESP, além de membro colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) Departamento de Pediatria da UNIFESP. Link para o currículo lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8630482126111425

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ESTABILIDADE DA APTIDÃO FÍSICA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE MULHERES ATIVAS


Esse foi o último artigo publicado pelo grupo do CLEAFISCS na Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano no mês de janeiro de 2011.
O objetivo da pesquisa foi verificar o efeito de um programa de atividade física e estabilidade das variáveis de aptidao física e capacidade funcional de mulheres adultas fisicamente ativas. A amostra foi composta por 34 mulheres entre 50-89 anos, participantes de um grupo de atividade física da Universidade Camilo Castelo Branco. Para participar da pesquisa, as voluntárias deveriam atender os seguintes critérios de inclusão: adesao mínima de 75% de frequencia as aulas (3x/semana) e ter realizado, no mínimo, uma avaliação por ano entre 2005-2007. Todas as avaliação foram realizadas no mês de junho. As medidas antropométricas foram: massa corporal, estatura, circunferência da cintura e quadril; neuromotoras: levantar da cadeira em segundos, levantar da cadeira em 30 segundos, flexão de cotovelo, shuttle-run, equilíbrio estático e dinâmico; e metabólica: marcha estacionaria de 2 minutos, foi seguida a padronizacao CELAFISCS. A análise dos dados foi feita pela ANOVA - One Way seguida do “post hoc de Scheffe”, delta percentual e correlação de Spearman Rho. O nivel de significância adotado foi o p<0,05. Nas três avaliacoes realizadas, a massa corporal, indice de massa corporal e relacao cintura quadril indicaram valores de excesso de peso. A capacidade funcional demonstrou incremento na força de membros superiores (42%) e inferiores (5,2%) e para o equilibrio (14,1%), essas mudanças foram significativas, o mesmo não aconteceu para agilidade (2,1%), isso comparando 2005-2007. O índice de massa corporal, relação cintura quadril, força e equilibrio estático a estabilidade variou de 0,26 a 0,91 (p<0,05). A participação de idosas em programas supervisionados de atividade fisica promove efeito positivo na manutenção dos niveis nas variáveis antropométricas. Já o efeito do programa de atividade física para as variáveis de capacidade funcional: força de membros superiores, inferiores e equilibrio estático foram encontradas diferenças positivas e significativas quando comparados os anos 2005 e 2007, tendo apenas a locomoção e locomocao máxima apresentando diminuição de desempenho. Foi observado, ainda, grande variabilidade na estabilidade das variáveis de aptidao fisica e funcional durante o processo de envelhecimento dessas senhoras. Estes dados reforcam que um programa de atividade fisica ajuda na manutencao da aptidão fisica e na capacidade funcional em idosas. Tal fato apoia a necessidade do estimulo da atividade física regular após os 50 anos de idade.

Referência: SILVA JUNIOR, J.P. ; SILVA, L.J. ; FERRARI, G.L.M. ; ANDRADE, D.R. ; OLIVEIRA, L.C ; MATSUDO, V.K.R. . Estabilidade das variáveis de aptidão física e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de 50 a 89 anos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. v. 13, p. 8-14, 2011.

Para ler esse artigo na íntegra, basta acessar: http://www.rbcdh.ufsc.br/DownloadArtigo.do?artigo=613 e clique em abrir.

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