É isso mesmo que você acabou de ler: O que a pílula anticoncepcional tem a ver com proteínas miofibrilares? Continue lendo para saber a resposta:
Ainda não é bem claro o motivo dos homens terem mais testosterona do que as mulheres, mas sabe-se que este estimula a síntese protéica muscular. Será que a pílula anticoncepcional também estimula a síntese protéica?
Estudo realizado em Copenhagen, Dinamarca publicado nesse último mês de 2011 coordenado pela Dra. Hansen tentou mostrar a relação de diferentes tipos de pílulas anticoncepcionais com a síntese de proteínas miofibrilares.
Vinte e três mulheres (12 utilizavam os medicamentos por no mínimo 7 anos e 11 nunca tinham usado a droga) foram submetidas a um teste de esforço em uma bicicleta. As mulheres utilizavam dois tipos de medicamentos: Cilest e lindynette. A duração do teste foi de 60 minutos com uma carga de 67% do total. A avaliação da síntese protéica foi feita através da inserção de duas cânulas em ambas as pernas. Foi analisado a testosterona, androstenedione, SHBG, estrogênio, progesterona, insulina e albumina. As mulheres que tinham uma média de idade de 24 anos, seguiram uma alimentação sugerida pelos pesquisadores.
O grupo que tomava pílula tinha mais HSBG, menos androstenedione e insulina após o exercício. Em resposta ao exercício, não houve diferença na síntese protéica. Os diferentes tipos de pílulas tiveram diferentes respostas. O contraceptivo oral parece ser um inibidor sobre a taxa de síntese protéica miofibrilar. O efeito parece depender do tipo de pílula. Os resultados mostram que os contraceptivos orais têm uma influência negativa no equilíbrio de proteínas miofibrilares. Esses resultados sugerem que o método de contraceptivo oral pode aumentar o risco de lesões.
Referência: M Hansen et al. Effect of administration of oral contraceptives on the synthesis and breakdown of myofibrilar proteins in young women.Scand.J.Med.Sci.Sports.2011: 21: 62-72
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